Adotar é uma atitude consciente, admirável e que merece nosso total respeito. Atitudes como essa fazem parte do estilo de vida de muitas pessoas e hoje quero trazer uma história cheia de fofura para inspirar ainda mais quem está planejando uma adoção.
Sempre haverá um pet que não vê a hora de receber todo carinho que você quer dar, mas adotar significa muito mais do que brincar. É dedicar seu tempo, respeitar as necessidades do bichinho, alimentar e cuidar daquela fofura cheia de inocência e que só tem amor para nos dar.
O papo de hoje é com uma convidada especial, Uanna Alves, brasileira, que mora em Dallas, no Texas [USA] e é advogada no Baker & McKenzie LLP, um dos maiores escritórios de advocacia do mundo.
Com uma vida super corrida com trabalhos, audiências, viagens e reuniões, ainda assim ela decidiu adotar o Moose, um Dog Alemão de 2 aninhos e que é um verdadeiro show de fofura e estilo. Ele tem uma pelagem incrível, é super fotogênico, tem uma carinha de pidão e, segundo ela, é um exemplo de filho bem comportado.
Uanna contou tudo sobre a incrível experiência de adotar um Pet, sobre o procedimento nos Estados Unidos e como são os costumes do país quando o assunto é animal de estimação.
BATE PAPO
1. Oi Uanna, seja bem-vinda ao Bloguesia é um prazer tê-la aqui conosco, ou melhor, tê-los né?! O Moose também é super bem-vindo [risos]. Agora nos conta como surgiu essa ideia de adotar um animal de estimação.
UANNA: Oi Taiara, o prazer é todo meu! Na realidade a vontade surgiu na época em que eu ainda morava no Brasil. Sempre quis ter um pet, mas por um motivo ou outro acabei nunca adotando um. Acho também que a mentalidade do brasileiro é mais voltada para ter cães de guarda [questão de segurança], então por morar em apartamento não via razão nem necessidade em ter um cachorro. Depois que me mudei para Dallas e percebi como a cidade era super dog friendly [temos bares e restaurantes exclusivamente voltados para o entretenimento dos cãezinhos], comecei a me interessar na possibilidade de adotar um, mas mais uma vez tinha algo no meio: a universidade. A vida de estudante de direito nos EUA não é tão simples e eu praticamente tinha que dar conta da casa sozinha, então não fazia sentido ter uma responsabilidade adicional no meio de tanta correria. Prometi a mim mesma que depois que me formasse e começasse a advogar aqui, iria nos “rescues” ver quais cachorros precisavam de ajuda. A vontade de ter um great dane [dog alemão] surgiu porque meu namorado e eu tomamos conta varias vezes do dog alemão da minha amiga Juliana [a Saphi]. Nos apaixonamos por ela e vimos como ela era super laid back e doce. Foi nesse momento em que decidimos que gostaríamos de ter um e começamos a procurar os great danes que estavam disponíveis para adoção no Texas - já que comprar um cachorro realmente nunca foi uma opção para nós.
2. É comum essa prática aí nos Estados Unidos? Como é o procedimento? É burocrático, tem registro do animal e seu dono. Como funciona?
UANNA: Sim, é muito comum. O normal é ter um cachorro, adotado ou não. No nosso caso, entramos em contato com a White Kisses e enviamos uma aplicação para sermos considerados para adoção. A White Kisses se especializa em ajudar great danes que são deficientes físicos, mas eles também ajudam cães que não possuem deficiência. Como era a minha primeira experiência tomando conta de um cachorro, achei melhor adotar um que não necessitasse de tanta atenção especial - geralmente eles precisam de mais treinamento e que os donos tenham mais experiência na criação. Depois que enviamos a aplicação, uma voluntária da organização veio visitar nossa casa e nos entrevistou por 3 horas. Ela fez uma inspeção para saber em que tipo de ambiente o animal iria viver, e nos fez varias perguntas a respeito da nossa iniciativa: desde o motivo pelo qual decidimos adotar um cachorro, até quanto tempo o cachorro ficaria só enquanto nós estivéssemos trabalhando. Eles precisam ter certeza de que o cão não receberá maus tratos e será bem-vindo na casa adotiva. Depois que fomos aprovados, eles nos enviaram uma lista dos great danes disponíveis e que eles achavam que seriam uma boa escolha para nós [eles nos perguntam o tipo de personalidade que estamos procurando, a idade, o tamanho, o sexo, etc.; com base nas nossas respostas, eles nos falam quais os cães que se encaixam na nossa descrição]. Uma semana depois, fomos em um “meet em greet” [tipo um evento com quase todos os great danes que estavam disponíveis para adoção], mas infelizmente não nos apaixonamos de cara por nenhum. Fiquei meio nervosa porque achei que fosse imediatamente “clicar” com vários de uma vez só. Conversa vai e vem, resolvemos esperar e não tomar nenhuma decisão imediata. Um dia depois, recebemos uma ligação da dona do White Kisses falando: “We just got the perfect dog for you.” Foi quando viajamos para uma cidade ao lado, Fort Worth, e conhecemos o Moose. Foi amor a primeira vista. No momento em que ele nos viu, ele veio correndo e se esfregou no nosso corpo. Não sei explicar, mas naquele momento sabíamos que era ele o escolhido, então imediatamente assinamos os papeis [um contrato de adoção] e nos tornamos seus pais adotivos! Ele não veio imediatamente para nossa casa porque precisava ser levado ao veterinário para tomar algumas vacinas e fazer um checkup geral, mas depois de uma semana ele chegou aqui em casa e desde então se tornou parte da familia. O Moose tem um micro chip dentro do corpo dele com o contato do Rescue e o nosso [nome, telefone, etc.] caso ele se perca - é muito normal os cachorros terem microchip com o registro da família para facilitar sua localização.
3. Com uma vida tão corrida e atarefada, tá sendo fácil conciliar o trabalho com a nova vida de mãe de Pet? Como você organiza os seus horários com os dele? Necessidades fisiológicas, caminhada, etc. Qual a dica que você dá para quem tem pet e para quem deseja ter, mas não sabe como lidar com os horários?
UANNA: Está sendo um pouco mais fácil do que eu imaginei porque conto com a ajuda do meu namorado. Estamos tentando estabelecer um schedule e fazer com que Moose se acostume aos nossos horários. Tento acordar todo dia as 6h00, coloco comida pra ele, vou pro crossfit e em torno de uns 30min depois, meu namorado se levanta e vai andar com Moose. Depois ele sai pra malhar, e quando eu volto Moose já tem comido e feito suas necessidades [risos]. Tomo banho, café e vou pro trabalho. Meu namorado trabalha de casa, então geralmente ele fica com Moose ou vai para um coffee shop e leva Moose com ele. Quando eu volto do escritório a noite, levo Moose para caminhar, dou comida, e ele passa a noite assistindo TV do nosso lado. Eu entendo que nem todo mundo tem um namorado/marido que trabalha em casa, então a nossa realidade não é a mais comum, mas acho que a chave para dar uma vida legal pro seu pet é criar uma rotina pra ele, fazer com que ele fique confortável dentro de casa, e aproveitar o máximo de tempo que vocês tem juntos. Jacob e eu ainda fazemos as mesmas coisas: viajamos, saímos para comer fora, para encontrar amigos, e tentamos levar Moose conosco sempre que podemos. As vezes que não podemos, também não nos sentimos mal porque sabemos que estamos dando o melhor pra ele e que ele está feliz quando está ao nosso lado.
4. Conta um pouco mais sobre o Moose. Onde ele nasceu, como você o conheceu e como foram os primeiros momentos dele na nova casa? A adaptação foi fácil?
UANNA: Ele é a coisa MAR linda desse mundo - não tou falando só porque é meu cachorro [risos]. O Moose pertencia a uma família vietnamita que morava aqui em Dallas. A família teve que voltar para o Vietnam e acabou deixando o Moose com o White Kisses [foi exatamente quando recebemos a ligação]. Ele tem dois anos e meio, é super dócil e se dá bem com todos os outros tipos de cães, grandes ou pequenos. Ele cheira tudo, mas nunca lambe ninguém. Se você deixar um pedaço de comida perto dele, ele também vai cheirar mas sabe que não pode comer. Ele sabe quando a gente fala “sit”, “down” ou “paw”. Ele adora dormir e se sentar feito gente - sim, se você chamar ele pro sofá, ele sabe que não pode subir em cima, mas ele vai colocar o bumbum no sofá e ficar com as patinhas no chão como se fosse uma pessoa. Ele gosta de brincar, mas se cansa super fácil, então depois de uns 10min ele vai te deixar brincando sozinha e vai pra cama dele dar um cochilo. Ele tem um ursinho que ele ama e que ele leva pra todo canto. Ah, o Moose morre de medo de gato - pode uma coisa dessas? Hoje também descobri que ele tem medo de um robô que eu comprei pra limpar a casa. O robô sai pelo chão, e o Moose sai de perto pra não ter perigo de encostar nele [risos]. Ele de fato só tem tamanho. Acho que ele esta se adaptando muito bem - ele tem uma cama quase do tamanho da nossa, um monte de brinquedo, e adora correr pela casa. Todos os nossos amigos adoram brincar com ele e pra onde ele vai, ele chama atenção: ele tem quase 60kg de muito charme e doçura.
5. Quando eu estava morando nos Estados Unidos, via que os Pets eram MUITO bem tratados por todos. Nunca vi animais abandonados nas ruas, vários locais públicos aceitam a presença deles, até em restaurantes, lojas, farmácias e supermercados já vi pets com seus donos; alguns tem babás, dog walker, até já vi potes de água e comida nas calçadas, enfim, amei ver tudo isso e saber que eles são tratados tão bem e tem seus direitos respeitados tanto quanto nós. Aí eu te pergunto, a legislação daí obriga esse tratamento ou é costume mesmo?
UANNA: No Texas nós temos legislação referente ao registro, vacinação e certos outros aspectos relativos a criação de cachorros. Neste site você pode encontrar alguns exemplos, mas o que você vê nas ruas é bem mais cultura que lei. Como falei anteriormente, aqui em Dallas nós temos vários bares e restaurantes que permitem a entrada de cachorros [nos pátios ou áreas externas]. Nós também temos parques para cachorros no meio da cidade que oferecem comida e bebida para os donos, p. ex. o Mutts, e que dividem áreas para cachorros de pequeno e grande porte. Aonde você chega, todos se alegram com a presença do animal e você percebe que a energia muda pra melhor. A atitude está no costume e na cultura, na aceitação de que animais tem sentimentos e merecem ser tratados bem e com respeito, e não só como protetores do lar.
6. O que mais te fascina na experiência com a adoção do Moose? O fato de ter adotado um pet de 2 anos e não passar pela fase de puppy foi diferente, ou isso foi irrelevante?
UANNA: Pra mim os cachorros já nascem sabendo amar de um jeito que levamos a vida inteira pra aprender. Eles se dedicam de corpo e alma sem esperar nada em troca. Eles não falam mas seus olhos dizem coisas que muitas vezes gostaríamos ouvir de alguém. Com Moose eu aprendi que um cão não se importa se você é rico ou pobre, educado ou analfabeto, inteligente ou não. Se você lhe der seu coração, ele lhe dará o dele. A adoção de um pet adulto para a gente foi uma ótima escolha. Se você trabalha fora e precisa já nos primeiros dias ficar muitas horas longe do cachorrinho, o mais indicado e levar um cão adulto para casa [os filhotes precisam de cuidado intensivo nos primeiros meses, já os adultos logo se adaptam e esperam o novo dono com o rabinho abanando]. Você também pode ter uma noção do temperamento dele, como foi no nosso caso. Quando for procurar uma instituição ou um protetor dos animais para adotar um pet, converse com ele e explique sobre o temperamento do animal que se adapta mais ao que você pode oferecer. Por exemplo, se você tiver crianças pequenas em casa, o melhor é um animal mais calmo. Já se tiver um espaço grande e precisar de um cão para guarda, pode preferir um cão de porte maior. Falando de porte maior, outra vantagem de adotar um animal adulto é que você já sabe qual será o tamanho real dele. Muitas vezes não é possível estimar exatamente o tamanho que um filhotinho ficará quando crescer. Já um adulto você terá a noção exata de qual o tamanho e poderá ver se está de acordo com as suas condições e com o espaço físico da sua casa. No mais, sabíamos que queríamos um adulto porque sempre é mais fácil achar um lar para um puppy, enquanto que certas famílias são mais relutantes em adotar um adulto porque querem participar da vida inteira do pet. No nosso caso isso não teve tanta importância ... saber que estávamos ajudando uma criaturinha tão linda e que precisava de um lar foi o motivo maior da nossa iniciativa.
7. Tenho uma dúvida que talvez também seja de muitos leitores que são pais de Pets. Para quem mora em outro país e vai morar nos Estados Unidos, a estudo ou a trabalho, mas deseja levar seus peludos juntos. Como funciona o procedimento? É fácil ou muito burocrático?
UANNA: Os procedimentos de levar um animal de estimação para os EUA são bem tranquilos quando comparados a outros países, especialmente a Europa [onde em alguns casos, há necessidade do animal passar pela quarentena, independente da situação de saúde boa]. Nos Estados Unidos, cumprindo a lei e tendo os documentos necessários, não existe nenhum problema quanto ao embarque e chegada no país. Precisamos do seguinte: [A] exame de um veterinário atestando que o pet goza de boa saúde e está com todas as vacinas em dia, com destaque especial pra vacina anti-rábica, super importante nos EUA. Todos os dados do animal devem constar nesse atestado: raça, cor, nome, dados do dono, endereço etc. Geralmente os veterinários estão acostumados a emitir atestados com essa finalidade, não sendo necessário a contratação de serviços de despachantes para essas questões; [B] feito isso, leva-se esse atestado emitido pelo profissional certificado ao Ministério da Agricultura, nas unidades da Vigiagro [que geralmente encontram-se nos aeroportos] e solicita-se [serviço gratuito] a emissão do CZI – Certificado Zoosanitário Internacional, um documento verde que atesta todas as informações daquele pet para análise no país de destino. Praticamente, para os Estados Unidos [com exceção do Havaí], as exigências são comuns e não há quarentena. Você consegue avaliar esses procedimentos direto no site do MAPA, na parte de transporte internacional de animais; [C] É preciso ficar bem atento com as datas deste CZI e as datas do atestado emitido pelo veterinário, bem como a validade das vacinas que o seu pet tem. Tudo tem que obedecer certas condições. Por exemplo: 1. No caso da validade do atestado emitido pelo veterinário, ele deve ser levado ao fiscal agropecuário da VIGIAGRO com no máximo 3 [três] dias depois de emitido. 2. Com o CZI em mãos, creio que o documento é válido por até 10 dias corridos. Na dúvida, não fique no aperto e faça os procedimentos dentro com no máximo uma semana do embarque. 3. Via de regra, as vacinas normais dos animais devem ter sido feitas com, no mínimo, 1 mês de antecedência a emissão do atestado de saúde do animal; (D) em termos de documentação, carteira de vacinas e CZI são os dois documentos necessários pra completar o processo. Uma vez providenciados, pode seguir viagem e na chegada nos EUA, após passar pelos procedimentos de imigração e, é claro, recolher as bagagens, você passará pela análise dos fiscais que avaliam os documentos do animal. Outra coisa que vale a pena considerar é checar com antecedência as regras de envio e custos das companhias aéreas. Geralmente os valores variam bastante e é preciso ter em mente que você vai pagar uma boa quantia para o pet viajar com você. Naturalmente a depender do tamanho do animal, ele vai no compartimento de carga, em um local específico aonde existe aquecimento, que geralmente fica abaixo da cabine dos pilotos. Um site bem legal para visitar também é o CDC para quem tiver alguma duvida.
8. Qual a maior lição você tira dessa história e qual mensagem você deixa para os nossos leitores?
UANNA: Como todo mundo, eu estou constantemente aprendendo e crescendo a partir de minhas experiências de vida e das pessoas que conheço. Mas nunca pensei que poderia aprender tanto com um ser que eu passei a amar tão rapidamente: o meu Moose. Assim como há maneiras que nossos cães nos mostram o seu amor, há tantas outras que podemos aprender com eles. Todos nós já ouvimos o ditado "Você não pode ensinar um cão velho novos truques." Eu só nunca pensei que os papéis poderiam ser revertida e que Moose estaria me ensinando algumas lições de vida que estou levando a sério: 1. Nunca se esqueça de jogar: uma das melhores lições que ele me ensinou é sobre a importância do playtime. Nossos pequenos amigos estão sempre animados para brincar. Se jogamos uma bola, eles vão correr e recuperar imediatamente, então espera por nós para jogá-la novamente. Mas, por alguma razão, os adultos quase sempre esquecem o quão importante é encontrar os momentos lúdicos na vida; 2. Faça um pouco de escavação para o tesouro enterrado: nossos amigos caninos nunca deixam de desfrutar da escavação para o tesouro enterrado. Muitas vezes na vida, desistimos quando as coisas ficam difíceis, ou não conseguimos cavar mais profundo do que a superfície. As melhores coisas as vezes ficam por baixo da superfície, então por que não continuar cavando?; 3. Corra para cumprimentar aqueles que você ama: há algo tão maravilhoso em voltar para casa e ver nossos cães à espera de nós na porta da frente. Então por que não fazemos isso um pelo outro? Apreciar as pessoas que amamos e nos preocuparmos não é apenas algo que devemos sentir, é também algo que devemos fazer; 4. Viva o momento: nossos cães não têm um grande plano mestre. Eles não estão preocupados com o passado, e eles não estão aterrorizados com o futuro. Eles vivem o agora. Esse tipo de mentalidade é uma maneira alegre e positiva de viver a vida. Cheire as rosas. Feche os olhos e respire o ar fresco. Coloque o telefone para baixo e experimente profundamente onde você está e com quem você está. E se você for realmente corajoso, seja como seu cão e ponha a sua cabeça fora da janela do carro. Não há nada como o vento em seu rosto para lembrá-lo a viver o "agora". 5. Seja Leal: Os cães são ferozmente leais e sabemos que fariam qualquer coisa por nós. Da mesma forma, podemos ser tão leais com nossos relacionamentos. Concentrar-se em ser leal às pessoas que você ama é uma maneira fácil de tornar seus relacionamentos mais fortes. 6. Não se esqueça de ouvir: Se você já assistiu o seu cão ouvir um apito ou outro latido de cão à distância, você já viu ele entortando a cabeça para ouvir atentamente. Nós humanos não somos os melhores ouvintes. Ligamos o piloto automático em uma conversa e não ouvimos o que a outra pessoa está dizendo [eu mesma faço isso o tempo todo!]. Então vamos animar essas orelhas! Quando estiver conversando com alguém pratique realmente ouvir e focalizar, preste atenção ao que eles dizem, em vez de simplesmente pensar sobre o que você vai dizer a seguir. Ouvir é a chave para relacionamentos fortes e duradouros, que é algo que nossos filhotes conhecem muito bem. 7. Aprecie os prazeres simples da vida: O dia favorito de um cão? Estar com você! Seu dia favorito? Provavelmente gastando tempo com um "gadget" ou em uma viagem elaborada. Há tantas coisas pequenas em nossas vidas que nós não percebemos porque queremos sempre o melhor equipamento, etc., mas um cão nos ensina que uma meia velha pode facilmente substituir um brinquedo de fantasia. Enfim, possuir um cão é uma experiência maravilhosa, mas certifique-se de que você está pronto para a responsabilidade. Antes de realmente adotar um cão, procure cuidar de um por algumas semanas para ter a sensação de que tipo de programação você terá que manter. Além disso, por favor, adote - não compre seu filhote. Com a superpopulação em abrigos em todo o país e os números elevados de eutanização - 4,5 milhões de animais por ano de acordo com a Sociedade Humana - adotar um cão é uma das melhores coisas que você pode fazer para ajudar este problema. Moose me trouxe mais presentes e me ensinou mais do que eu poderia ter sonhado. Os cães nos trazem a calma, a paz, a alegria e o amor. Então comece com o pé direito e você pode olhar para a frente para uma vida de felicidade e realização com eles.
Então é isso pessoal. Se vocês desejam ter um amiguinho fiel, companheiro e leal, não precisa pagar por um, pois a verdade é que amigo não se compra! Amigo a gente ama, cuida e respeita, não tem raça, nem pedigree, nada disso importa. Não estou criticando quem compra, até já fiz isso na vida, mas por que não se inspirar em atitudes como essa da Uanna e um adotar animalzinho de estimação?
Se passarmos a preferir adoção a compra, aos poucos a vida desses bichinhos deixará de ser comercializada e muitos deles deixarão de ser criados com a única finalidade de procriar. Pensem nisso!
Espero que tenham gostado da fofura do post de hoje e não deixem de acompanhar Uanna e as peripécias do Moose nas suas redes sociais: Facebook e Instagram.
Um super beijo e até mais!
Taiara Desirée