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Foto do escritorJulia Codogno

HÁ ESPERANÇA PARA A MODA?

Ações positivas que já vemos acontecer no mercado e indústria da Moda



Sempre compartilhamos por aqui os diversos problemas que permeiam essa grande indústria. Relatando a íntima e nociva relação entre os meios de produção, os impactos ambientais, constante desamparo humano e diversos outros fatores que fazem do setor, um dos mais complexos a ser transformado.


Afinal, estamos falando de problemáticas como: aumento expressivo de produção de novos artigos - cerca de 150 bilhões a cada ano (MIT), grande descarte de resíduo em todo o mundo - sendo, aproximadamente, 1 caminhão de lixo têxtil por segundo destinado à aterros ou lixões (Fundação Ellen MacArthur), uso e contaminação de recursos hídricos, exposição de pessoas em vulnerabilidade à situações análogas à escravidão e tantas outras questões que o tornam uma verdadeira bomba relógio prestes a explodir à qualquer momento.


Mas, diante do caos - e até mesmo por conta dele, passamos a vivenciar o surgimento de iniciativas disruptivas e que se mostram positivas quanto ao futuro. Na esperança de pensarmos em novos e melhores modelos de negócios. São projetos, colaborações e até redirecionamentos inteiros de grandes corporações para mostrar que, talvez, ainda há tempo para pensarmos a moda de uma maneira mais responsável.


Por aqui, vamos deixar algumas dessas ações ainda tímidas, mas que se revelam potencializadoras de mudança e nos inspiram a seguir em frente.





A desapropriação:


Se antes nosso prazer estava única e exclusivamente conectado à posse de novos produtos, hoje podemos experienciar a relação de uso e compartilhamento. As bibliotecas de roupas disponibilizam centenas de produtos (para diversos estilos, rotinas e ocasiões) através de diferentes formatos de assinatura onde é possível utilizar peças diversas sem precisar adquiri-las.


Algumas delas são:


Roupateca:

Uma das plataformas mais conhecidas no seguimento, a Roupateca vem mostrando que é possível abraçar moda, responsabilidade e impacto positivo. Incentivando o uso além da posse, a empresa disponibiliza assinaturas mensais, com períodos variados e um acervo bastante diversificado. Sendo possível encontrar peças de vestir e acessórios de diferentes marcas e estilos. Para conhecer, acesse: CLICANDO AQUI


Blimo:

Como a própria Blimo compartilha, a empresa é uma espécie de Netflix de roupas. Por meio de uma assinatura mensal, que pode ser definida de acordo com sua necessidade, é possível retirar uma determinada quantidade de peças. Vale conferir cada plano através do site. São peças femininas de diversos estilos para dar aquele plus no guarda roupa. Para conhecer, acesse: CLICANDO AQUI


Bump Box:

Uma espécie de armário cápsula para ser utilizado durante a gravidez. A Bump Box é um projeto inovador pensado para facilitar o momento da gestação. Por meio de coordenações e peças incríveis que podem acompanhar os ciclos da gravidez. No site, é possível encontrar diversas sugestões e selecionar a que mais se encaixa com seu estilo. Apelo fashion, conforto e praticidade. Para conhecer, acesse: CLICANDO AQUI




A rede de troca e compartilhamento:


Seguindo o pensamento de compartilhamento, as feiras e os aplicativos de troca tornam possível proporcionar maior tempo de vida ao que não utilizamos mais.


Projeto Gaveta:

Idealizado por Giovanna Nader e Raquel Vitti Lino, o projeto já teve várias edições e coleciona repertório de sucesso. O evento possibilita a troca de peças sem uso por outras que você pode utilizar. Sem compra ou moeda real, tudo funcionando na base do escambo. Esse ano, a edição acontece de maneira virtual. Para saber mais, acesse: CLICANDO AQUI


Scamb:

Mais um projeto especial pela rede. A Scamp funciona como um canal de troca e compartilhamento. Através do site, é possível cadastrar seus produtos, adquirir pontos e trocar por outros produtos que queira. Nada de venda ou moeda real, por ali, o que vale é estabelecer uma grande conexão e fortalecer a circularidade. Para saber mais acesse: CLICANDO AQUI


Roupa livre:

O aplicativo funciona como uma espécie de Tinder da moda. Você cadastra suas peças com informações relacionadas à tamanho, cor e outros detalhes e, assim que você curtir algo de alguém que também curta alguma postagem sua, uma caixa de diálogo se abre para que a troca possa acontecer. Para conhecer, acesse: CLICANDO AQUI




A logística reversa:


Apesar de pouco difundida, a prática vem sendo adotada por algumas empresas do setor como possibilidade de minimizar danos após o tempo de vida útil dos produtos comercializados.


Algumas empresas que disponibilizam tal ação:


Renner:

A grande varejista também oferece esse tipo de serviço. Por meio de caixas coletoras, a marca possibilita que roupas sem uso e artigos como embalagens e frascos de perfumaria, sejam descartados de maneira mais responsável. A empresa se responsabiliza pela triagem dos materiais e processos de reciclagem ou reutilização. Para saber mais, acesse: CLICANDO AQUI


C&A:

A C&A, outra grande varejista por aqui, também realiza tal ação. Através do Movimento ReCiclo, é possível encaminhar peças de roupa adquiridas na marca ou não, para que sejam encaminhadas de maneira mais apropriada. As caixas coletoras podem ser encontradas em algumas lojas da rede. Para conferir e saber mais sobre quais artigos fazem parte da iniciativa, acesse: CLICANDO AQUI


Insecta Shoes:

A marca de calçados oferece o serviço de logística reversa para clientes que não façam mais uso de seus calçados Insecta. Assim, a empresa se responsabiliza (junto às pessoas que consomem a marca) a fechar o ciclo de suas produções, retornando aquele material à linha de produção de novos produtos. Para saber mais, deixamos esse vídeo para você conferir: (Link Vimeo - Insecta Shoes) > CLICANDO AQUI


Havaianas:

A marca de sandálias de borracha mais conhecida no mundo todo, também disponibiliza tal ação. Podemos devolver nossos antigos chinelos em uma das lojas da marca ou em suas franquias. Os calçados são transformados em tapetes para playground, que são doados a projetos sociais. A reciclagem também pode ser encontrada na cadeia de produção de novos produtos. Durante o processo de fabricação, 85% dos resíduos são reciclados e o restante é destinado a outras indústrias para reaproveitamento. Para saber mais, acesse: CLICANDO AQUI


Puket:

Através do projeto Meias do Bem, a marca possibilita que meias já sem uso, ou aquelas desparceiradas, sejam encaminhadas para a reciclagem e transformadas em cobertores e outras destinadas a ações sociais. Desde 2013, a campanha já reciclou 15 toneladas de resíduos têxteis que viraram 30 mil itens e ajudaram a aquecer pessoas em noites de frio. As meias podem ser encaminhadas para as lojas físicas. Para saber mais acesse: CLICANDO AQUI


Além das atividades citadas acima, também percebemos uma crescente entre movimentos inclinados à: semanas e eventos de moda direcionados à ações de impacto positivo e sustentabilidade, revistas de moda contratando pessoas invisibilizadas (além de somente estampar capas da edição do mês seguinte) o mercado de pós consumo ganhando destaque e aderência entre públicos diversos, o primeiro shopping disposto a comercializar produtos de segunda mão - inaugurado esse ano na Suécia, e tantos outros formatos que vem saindo do papel.


Seguimos juntos na certeza de que precisamos avançar em tais agendas e fortalecer essa rede que se expande.


Até a próxima.

Beijos!


Fonte: Report The State of Fashion | MIT | Repórter Brasil | Fashion Revolution | Global Fashion Agenda | Akatu | Fotos: Pexels

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