Reflexão dos estudos do Módulo 2 da Dimensão Social do Curso Design Para Sustentabilidade do Gaia Education, que aborda o tema 'Habilidades de comunicação, tomada de decisão e facilitação'.
Acredito profundamente no poder da Natureza e na força energética dos Astros sobre nossas
vidas e comportamentos; e estudar esse módulo sobre Comunicação Compassiva em pleno
período de Mercúrio Retrógrado foi bastante singular. Pude não só avaliar comportamentos
que possuía e possuo como também usar os ensinamentos desse módulo em situações reais
vivenciadas nesses últimos dias. Aplicar as “técnicas” da CNV foi um verdadeiro despertar
para aprimorar o modo como me comunico.
Embora venha buscando continuamente evoluir a minha comunicação, ainda cometo vários
descuidos ao longo do caminho, sobretudo pelo fato de muitas vezes me sentir “atacada”
quando uma opinião vai drasticamente contra os meus valores e princípios éticos ou quando
atingem causas sociais que defendo. Isso não é uma surpresa, pois como bem exposto no
texto, infelizmente, é uma tendência natural do ser humano; mas que, sem dúvidas, precisa
ser constantemente trabalhada.
Há quase uma década, trabalho com a ‘Comunicação’, mas tenho plena consciência de que
ela vai muito além do profissional, fazendo parte da nossa vida em todos os nossos ciclos e
relacionamentos.
Diante disso, posso afirmar que o estudo desse módulo ampliou a minha mente sobre novas
possibilidades de me expressar para que minha mensagem sempre chegue ao ouvinte de
forma mais empática e que, mesmo que ele não ‘concorde comigo’, respeite a minha opinião,
sentimento, necessidade e pedido. De modo que reflita compassivamente e considere o que
tenho a expor, sem ver a mensagem com bloqueio ou autodefesa.
Gosto da parte que diz:
"A CNV nunca deve ser entendida ou ensinada simplesmente como um conjunto de técnicas ou um roteiro, mas sim como uma atitude cultivada com desejo do coração por empatia e compreensão. Ela não é um padrão a ser memorizando, mas sim uma orientação e uma prática diária a ser nutrida" (p. 42).
Sendo assim, já estou praticando e nutrindo alguns ensinamentos, em especial, trocar o termo
“discutir” por “dialogar”, bem como deixando de usar as palavras “nunca” e “sempre” quando
quero dar algum feedback. Refleti sobre as vezes que usei tais palavras e não produziram
bons resultados, como também sobre as vezes que as ouvi e fizeram com que não me
sentisse bem.
Além disso, outro ponto que me chamou bastante atenção foi o da Escuta Ativa e Profunda, o
saber “escutar” que é bem diferente do apenas “ouvir”. A prática do esvaziar a mente e silenciar nossa voz interior da ‘avaliação’ é um ato bem difícil, já que estamos sempre
refletindo sobre tudo a nossa volta, mas fundamental para reconhecermos aprendizado em
cada situação e pessoa, e para exercitarmos o desenvolvimento humano.
Acredito que a CNV precisa ser praticada em todos os níveis, seja para conosco, seja para
com todos a nossa volta. Tudo o que acontece conosco é parte de um todo do qual talvez não
estejamos conscientes ou não compreendamos totalmente. Precisamos nos abrir para todas
as verdades e aceitar os diferentes pensamentos, inclusive os nossos, o que representa um
passo para novas possibilidades e quebra de paradigmas.
Como ensina o conceito da Escuta Ativa e Profunda:
"O coração da boa comunicação é a simples, porém profunda, capacidade de escutar". É estar aberto, aceitar, empatizar e assim poder ressignificar nossos pensamentos.
Sobre Diálogos e Feedback, também pude pôr em prática o parafrasear em conversas com o
meu esposo e senti o quanto isso teve um efeito positivo em momentos que não estávamos
chegando a um consenso. Sem dúvidas,
“a partir de uma renovada conexão com nossa calma e confiança interior, é mais fácil de avaliar o feedback e decidir qual a melhor resposta ou atitude a ser tomada”.
Outro ponto que me chamou atenção foi a teoria do ‘Trabalho que Reconecta’ da Joanna
Macy e a ideia de Tomada de Decisão por Consenso, conforme ensina Bea Briggs, pois o
consenso vai além do critério de maioria, substituindo estilos tradicionais de liderança por um
modelo de poder e responsabilidade compartilhados. Através desse modelo eficaz de decisão por consenso, podemos construir relacionamentos mais saudáveis e um verdadeiro
instrumento de força para a mudança social (e até global).
Por fim, após a leitura desse módulo, outra grande e talvez a mais importante intenção que
desejo pôr em prática é elevar o meu ranking espiritual, para irradiar um senso de bem-estar
em tudo a minha volta, e assim poder inspirar seres humanos, construir comunidades e unir
pessoas e grupos por propósitos comuns de bondade.
Sigo nesses constantes e enriquecedores desafios diários para a construção de um mundo
mais pacífico e sustentável.
Taiara Desirée
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