Reflexão dos estudos do Módulo 4 da Dimensão Econômica do Curso Design Para Sustentabilidade do Gaia Education, que aborda o tema 'Revitalização das economias locais & Inovação social'.
Interessante iniciar o estudo desse módulo com a análise do Balde Furado. Entender o dinheiro no balde furado como o poder de compra em uma comunidade e na economia local, nos faz perceber como o sistema atual escorre nossas riquezas para longe de nós.
Também foi muito prazeroso perceber como as Empresas Regenerativas, mais do que meramente gerar lucros financeiros, podem regenerar a abundância de multi-capital, e como podemos aprimorar-potencializar as experiências dos nossos idosos combinando com a tecnologia e conhecimentos modernos. Entendendo que são caminhos para um futuro econômico sustentável e regenerativo que exigem habilidade, persistência e paciência, mas que serão capazes de redesenhar o crescente descompasso criado pelo sistema econômico atual.
Felicita-me ver tantos modelos de cidades, economias e sistemas saudáveis, regenerativos e abundantes, como os vários modelos apresentados neste e nos módulos anteriores.
Similar ao Programa de Fibras desenvolvido pela BioRegional, posso citar a produção do Algodão Colorido da Paraíba, Estado onde nasci, que valoriza a agricultura e produção local, sendo ainda uma alternativa sustentável para a produção e comercialização de algodão tingido por processos poluidores.
Considero importante pensarmos sobre a pergunta feita pelo BALLE - “Qual é a real Prosperidade?” - e compreendermos a ideia de localismo, reconhecendo que nossa situação melhora quando a situação melhora para todos nós.
Vários conceitos me chamaram atenção neste módulo, entre eles, a definição de prosperidade como a capacidade que as pessoas têm de florescer em um planeta finito, considerando a nossa participação na vida da sociedade como processo vital para essa prosperidade.
Identifiquei-me com o objetivo principal de um empreendimento social que é ter um impacto social e/ou ambiental positivo e contribuir para o bem-estar da sociedade e das comunidades locais-globais, pois é isso que busco fazer em meus projetos.
Motivei-me com os trabalhos da Avaaz e da Zopa, que, embora geridas por uma pequena equipe, já impactaram milhões de pessoas em todo o mundo, assim como os diversos e inspiradores exemplos de inovação social e transformação cultural em ação como as Eco-vilas e as Empresas Regenerativas, que nos mostram o quão poderoso é um trabalho solidário.
Como bem ensina todo o estudo do Design Para a Sustentabilidade, é através da participação em comunidades prósperas que nos tornamos indivíduos prósperos e, sem dúvidas, “o bom trabalho oferece respeito, motivação, satisfação, envolvimento na comunidade e, idealmente, uma sensação de sentido e propósito na vida”.
Seguirei nesta prática e reflexão...
Taiara Desirée
