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Foto do escritorTaiara Desirée

SUSTENTO JUSTO - GEDS ECONÔMICO

Atualizado: 5 de ago. de 2019

Reflexão dos estudos do Módulo 3 da Dimensão Econômica do Curso Design Para Sustentabilidade do Gaia Education, que aborda o tema 'Sustento Justo'.


Não canso de registrar o quão empolgante é estudar cada módulo do Gaia Education. Por mais que eu leia, estude, pesquise e conheça algumas das temáticas, os materiais do Gaia sempre enriquecem com sua incrível abordagem.


Estudar sobre o Sustento Justo me trouxe vários insights sobre cases que já vi acontecer, como também ideias para pôr em prática em meus trabalhos e na minha região, para que possamos ser sementes de criação de uma presença humana sustentável na Terra.


Entender que o nosso atual sistema econômico é projetado para maximizar o quantitativo e basicamente ignorar o qualitativo, e observar o quanto a ideia do PIB é um indicador econômico insuficiente, como bem apresentado nos dados deste módulo, fez-me ratificar, uma vez mais, que estou me dedicando a causas valiosas e bem fundamentadas, o que me deu mais segurança para dizer que muitos dos fatores que contribuem para a nossa qualidade de vida e comunidades bem-sucedidas não podem ser medidos em termos monetários de forma isolada.


Identifiquei-me bastante com o termo Sustento Justo ao saber que significa fazer nosso melhor e não apenas ganhar dinheiro com nossos serviços, mas também garantir que os frutos do nosso trabalho gerem benefícios sociais, ecológicos e econômicos para nossas famílias e comunidades e, em alguns casos, para toda a humanidade.


Conhecer e entender sobre os Indicadores Alternativos, como o Índice de Progresso Genuíno (IPG), o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), o Índice Planeta Feliz (IPF) e a abordagem da Felicidade Interna Bruta (FIB), foi algo motivador, principalmente por saber que são modelos bem-sucedidos em diversas partes do mundo.


São inúmeras práticas fantásticas mencionadas no material, dentre elas, achei simpática a ideia do ‘sorrisômetro’ para medir a felicidade das pessoas e fiquei contente em saber que o Orçamento Participativo surgiu no Brasil, na cidade de Porto Alegre no início da década de 90, sendo um exemplo que se espalhou amplamente pelo mundo.



Foi proveitoso entender sobre a colaboração de ponta a ponta (peer-to-peer) e o intercâmbio, que estão permitindo novas formas de compartilhar, trocar, emprestar ou pedir emprestado, e que têm ao mesmo tempo o potencial de conectar as pessoas; como também compreender como produtor e consumidor estão se transformando em pro-sumidores e como o sustento justo cria abundância colaborativa.


Outra iniciativa que me chamou atenção foi o ‘giftivism’ criado por Nipun Mehta, como uma prática de atos radicalmente generosos que mudam o mundo.


Acredito no poder do ‘radicalismo’ quando se tratam de boas práticas, de medidas alternativas de progresso que buscam criar uma imagem mais equilibrada do bem-estar humano e da saúde do ecossistema, servindo de base para uma vida saudável em todos os sentidos.


Destaco também o 'Happiness Plateau', termo que não conhecia. Foi esperançoso entender através deste conceito, como depois de um certo nível de renda, a felicidade e qualidade de vida não continuam a aumentar, mesmo que o rendimento aumente.


Dessa forma, considero justo ressaltar o trecho da página 15, que alerta:

Curiosamente, na maioria dos estudos baseados em indicadores alternativos nacionais e internacionais, verificou-se que nos países industrializados do hemisfério Norte o bem-estar cresceu em paralelo com o PIB até meados dos anos 1970. A partir de então, no entanto, à medida que o PIB crescia, a maioria dos indicadores de bem-estar se manteve estável ou caiu. A conclusão segura é que, acima de um determinado nível de riqueza material, um ponto há muito superado pelo mundo industrializado, a relação entre crescimento econômico e bem-estar social é bem fraca.

Por fim, é muito bom saber que a consciência de comportamento do consumidor ético está subindo lentamente, conforme apresentado nos relatórios do Centre for Retail Research. Afinal, como bem dizia o filósofo Elbert Hubbard: "A vida em abundância vem apenas através do amor”.


Seguirei semeando e praticando os novos aprendizados.


Em evolução...


Taiara Desirée


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